A partir do interesse no assunto, comprei outro livro, "Eu, Robô", coletânea de contos de ficção científica independentes que compartilham um tema em comum: a interação dos humanos com os robôs, e as relações morais entre eles. Os contos foram escritos por Isaac Asimov, a partir de 1941. Mas isto você já sabia, e você também sabe do filme com o Will Smith.
Em seu livro, Isaac Asimov formulou as Três Leis da Robótica, que dirigem o comportamento dos robôs. São elas:
1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.
Posteriormente, Asimov acrescentou a estas leis uma quarta, a "lei zero": Um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal, nem permitir que ela própria o faça.
Claro que os dilemas éticos apontados por estas leis, especialmente pela última, são insolúveis. Talvez a única forma de um robô impedir que a humanidade cause um mal a ela própria implique em ações que visem o seu extermínio...
Deixando de lado os cérebros positrônicos de Asimov, houve outros 2 livros definitivos na minha já longínqua infância: "Rotas para o Amanhã", uma coletânea de ficção científica de autores russos, e "2001", de Arthur Clarke, que foi filmado em 1968 por Stanley Kubrick.
Well, por isso o título do blog, com a devida vênia, é "Eu e o Robô".