Em 1891, a fabricante de brinquedos alemã Märklin (ainda em atividade) apresentou um trem movido a mecanismo de relógio (corda). Foi a Märklin que também produziu a primeira miniatura de trem movida a eletricidade da Europa.
Durante a Exposição Universal de 1900 de Paris, diversos fabricantes lançaram modelos de trens com locomotivas, carros de passageiros, vagões de carga e réplica de estações. A partir daí o hobby começou a se popularizar na Europa e nos Estados Unidos. Já em 1905 surgiram os primeiros comandos elétricos, e os primeiros trilhos elétricos em 1930.
No Brasil, o ferromodelismo teve seu impulso inicial nos anos 60, com as empresas ATMA (já fechou) e Frateschi (ainda existente) lançando modelos de ferrovias e trens. Também nesta época foi fundada a Sociedade Brasileira de Ferromodelismo (SBF), cuja sede se situa no Modelódromo do Parque do Ibirapuera, São Paulo, onde foi finalizada a primeira maquete em 1972.
Para uma história detalhada do ferromodelismo no Brasil, veja o blog Centro-Oeste Brasil, uma extensa coletânea sobre ferrovias e ferromodelismo.
Hoje a atividade é relativamente popular, embora os custos envolvidos sejam consideráveis. Mas, como a maioria dos hobbies, é possível começar pequeno (e barato) e evoluir com o tempo e de acordo com os recursos disponíveis. Os entusiastas dizem que este é o hobby “mais interessante do mundo”.
Existem vários aspectos, de caráter mais técnico, que poderiam ser arrolados aqui, como tipos de alimentação elétrica, uso de micro controladores no ferromodelismo e outros, mas serão abordados em detalhe em outras postagens.
Mas atenção: o ferromodelismo custa espaço, tempo e dinheiro. Se você tem tempo sobrando, o ferromodelismo é uma bênção; se você tem pouco dinheiro, vá devagar, adquira apenas produtos nacionais e construa suas próprias casinhas; o espaço é realmente o fator mais crítico. O fato é que com R$ 1.000,00 e uma velha mesa dá para começar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário